domingo, 15 de abril de 2012

Mais uma história, mais um caso de "Tentam convencer-nos que somos complicadas e que problema é o nosso nome do meio":


Dizem que mudamos. Tentam convencer-nos que somos complicadas e que problema é o nosso nome do meio, mas em momento algum nos tentam compreender. Desde que me deixaste que a palavra confiança desapareceu do meu vocabulário; solidão é o meu melhor amigo; e o verbo amar só o sei conjugar no pretérito perfeito. Ao contrário do esperado não te odeio intensamente como todos me pedem para fazer. Nem sequer imagino como o fazer. Ainda me lembro da perfeição que era o teu corpo molhado, o cheiro da tua pele quente, o teu hálito de menta fresca, (…)! Esquecer-te!? Oh! Se toda a gente soubesse como estou longe disso!
Não foi um namoro perfeito. No entanto, continuo a achar que o único erro foi ter acontecido cedo de mais. Daqui a uns anos teria dado certo.
Não lutaste por mim uma única vez. Bateste a porta da minha casa e não voltaste. Às vezes à noite ainda ouço o som da tua partida e o estilhaçar do meu coração.
Dizem agora que não tenho sentimentos; que não amo, não gosto. Talvez tenham razão. Oh! Se eles soubessem! Como dói ter a alma ferida. Como dói amar o que não quer ser amado.

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